quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Produção industrial tem maior alta em 25 anos, diz IBGE

Da Redação, São Paulo
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A produção industrial brasileira cresceu 10,5% em 2010 em relação ao ano anterior. Esta é a maior alta desde 1986, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Ao longo do ano passado, todas as 14 regiões pesquisadas registraram crescimento. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (2).
O bom desempenho em 2010 vem após retração de 7,4% em 2009, quando a economia brasileira sofria com os efeitos da crise econômica mundial.
Entre as atividades, a maior elevação foi dos setores de veículos automotores (24,2%) e de máquinas e equipamentos (24,3%), seguidos por metalurgia básica (17,4%), indústrias extrativas (13,4%), outros produtos químicos (10,2%), produtos de metal (23,4%), alimentos (4,4%), borracha e plástico (12,5%) e bebidas (11,2%).
Somente os setores de produtos do fumo (com queda de 8%) e de outros equipamentos de transporte (0,1%) apontaram taxas negativas.
No quarto trimestre de 2010, a atividade cresceu 3,3% sobre igual período do ano anterior, mas teve variação negativa de 0,1% sobre o terceiro trimestre de 2010.
Dezembro
A produção em dezembro de 2010 cresceu 2,7% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na comparação com novembro de 2009, houve queda de 0,7%.
Em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2009, houve crescimento em 19 dos 27 setores, com destaque para veículos automotores (12,1%), indústrias extrativas (10,4%) e máquinas e equipamentos (6,2%).
Nas categorias de uso, todos os segmentos foram positivos, sendo as maiores altas de bens de capital (6,2%) e bens de consumo duráveis (6%).
A atividade de bens intermediários cresceu 2,7% e a de bens de consumo semi e não duráveis, 0,4%.
Na comparação entre dezembro e novembro, 11 setores tiveram queda e 15 apuraram crescimento da produção.
Os destaques de baixa foram material eletrônico e equipamentos de comunicações (13,3%) metalurgia básica (4,2%) e edição e impressão (2,5%).
Entre as categorias de uso, três registraram recuo: bens de consumo duráveis (0,6%), bens de consumo semi e não duráveis (0,4%) e bens de capital (0,5%), enquanto a produção de bens intermediários ficou estável.

(Com informações da Reuters)

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