Trabalhadores municipais pediram a vereadores que rejeitem projeto enviado pelo Executivo
Os funcionários públicos de Biguaçu preferem não ter nenhum centavo de reajuste salarial a aceitar a proposta da prefeitura de aumentar o salário de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Nesta segunda-feira, eles foram até a Câmara Municipal pedir para que a proposta seja rejeitada pelos vereadores.
Cerca de 50 funcionários saíram do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Biguaçu (Sintramub), percorreram a praça central e, de lá, lotaram a Câmara de Vereadores. Um documento foi entregue aos parlamentares pedindo que não aprovem o projeto enviado nesta segunda-feira pelo Executivo.
Os trabalhadores reivindicam reposição das perdas salariais em torno de 12%, adoção de plano de saúde e auxílio-alimentação. Mas a proposta da prefeitura prevê apenas 5,3% de aumento.
— Para alguns setores, isso significa R$ 26 a mais, considerando os descontos. É praticamente nada. Não vamos aceitar — afirma o presidente do sindicato, Álvaro Augusto Rodrigues.
O presidente da Câmara, Luiz Roberto Feubak (PPS), parou a sessão para que vereadores e trabalhadores conversassem. Ficou acertado que nesta terça-feira o líder do governo na casa, Manoel Airton Pereira (PP), levaria ao prefeito, José Castelo Deschamps, a proposta de inclusão do auxílio-alimentação e de um outro reajuste salarial para o segundo semestre.
Os vereadores da base acreditam que será difícil aprovar o projeto sem a inclusão do auxílio.
— Em São José, a discussão é para subir o auxílio para R$ 176 ao mês (R$ 8 por dia, considerando 22 dias úteis). Aqui nem auxílio temos. Para começar, teria que ser de pelo menos R$ 150 — disse Álvaro.
Se a prefeitura concordar com a nova proposta, o projeto entra em votação hoje à noite. Os trabalhadores planejam um dia de paralisação na quarta-feira.
DIÁRIO CATARINENSE
terça-feira, 11 de maio de 2010
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