Em entrevista ao jornalista Roberto Azevedo, na coluna, Informe Político, Jornal Diário Catarinense, do dia 30 de outubro (domingo), o presidente Gelson Merisio informa que vai reduzir terceirizados e fazer concurso público na ALESC, após considerar as manifestações do Sindicato.
Confira entrevista
dia 30 de outubro de 2011
Parlatório - Gelson Merisio
Dividido entre as funções de presidente da Assembleia e comandante do PSD no Estado, o deputado Gelson Merisio mantém um ritmo acelerado de visitas a municípios onde o partido terá candidaturas em 2012. Sobre as medidas que provocaram polêmica no Legislativo, Merisio acredita que as soluções adotadas concluíram o processo.
Depois das medidas, os ânimos serenaram?
Gelson Merisio – Nós tínhamos um ciclo que precisava ser concluído. Passamos pela questão dos aposentados, pelos funcionários que tinham deficiência com os seus controles de frequência e de assiduidade. As providências foram tomadas. Os grandes temas foram enfrentados. E, agora, devemos ter questões pontuais que precisam ser tratadas.
A carta aos servidores foi para amenizar?
Merisio – Temos um quadro de servidores da mais alta qualidade. A imensa maioria presta um belíssimo serviço. Como tivemos um espaço muito grande de denúncias, de problemas históricos levantados, poderia passar à sociedade uma sensação de que esta fosse a maioria dos servidores. E esta carta quis, exatamente, deixar claro a posição oficial da casa, de respeito ao servidor efetivo, de respeito ao servidor comissionado.
Não haverá mais terceirizados?
Merisio – Acabar com os terceirizados não seria correto, já que fazem funções que não são típicas ao efetivo. Mas eu também entendo que nós temos um número elevado de terceirizados hoje. Precisamos de tempo para fazer alterações e as ponderações do sindicato são pertinentes. Vamos fazer concurso público e reduzir os terceirizados na casa.
E os comissionados?
Merisio – Os nossos comissionados vão continuar. Por uma questão prática: a atividade legislativa não está só em Florianópolis. Ela ocorre nos municípios.
O PSD surpreendeu?
Merisio – Fizemos um movimento político, não um movimento eleitoral. A adesão se dá porque estamos começando um novo ciclo da política brasileira.
E Jorge Boeira?
Merisio – Tínhamos entendimentos com o Jorge Boeira há mais de 60 dias. Quando ele entendeu que era o momento de tomar a decisão, reunimos condições regionais e políticas para que acontecesse. A filiação foi algo muito importante, porque quebra um paradigma ideológico e traz para o PSD uma forte vertente social.
Como serão as alianças?
Merisio – Não vamos vetar nenhuma aliança local. Onde pudermos optar, a preferência será por aqueles que apoiam Raimundo Colombo. Mas vamos ter muitas coligações no Estado com o PT, para ficar muito claro à sociedade que se está começando uma nova etapa com transparência.
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